
Algumas revoltas ainda ocorrem, sendo o caso sírio o mais violento. O governo de Bashar al-Assad sofre protestos desde 2005, os quais de intensificaram e expandiram em 2011. Entre eles se destacam o Conselho Nacional da Síria, o Exército pela Libertação Síria, Irmandade Muçulmana Síria e Comitê Nacional de Coordenação para Mudança Democrática. De acordo com o observatório de Direitos Humanos da ONU, o ditador não cumpriu com nenhuma promessa de mudança até o atual momento, assim como a de uma nova Constituição e pluripartidarismo, respondendo a imprensa o início da lei nas eleições de 2014. O exército sírio é equipado com armamentos fornecidos principalmente pelo Irã e Rússia e age sob as ordens de uma cadeia de comando militar, além da agência de inteligência da Aeronáutica, Diretório Geral de Segurança e inteligência militar que respondem ao governo sírio, fatores que ajudam a tornar o conflito como proporção de guerra. Dados de março de 2012 da ONU revelam que ao menos 7,5 mil pessoas morreram em 1 ano de conflito e o país vive sanções econômicas da União Européia e Estados Unidos e segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos esse número chega a menos 14.115 pessoas, em declaração esse mês. O número de refugiados que tem como principal destino o Líbano é maior do que 25 mil.
Diversos atores no cenário internacional condenam a violência no país e apóiam o direito a liberdade, assim como a ONU, Liga Árabe, União Européia e países ocidentais, porém a China e a Rússia são a favor dos ditador sírio e o primeiro-ministro libanês teme que o conflito chegue até as suas fronteiras. Tentativas de paz foram propostas. Em janeiro desse ano por exemplo houve a iniciativa "Amigos da Síria" em conferência na Tunísia e o ex-Secretário Geral da ONU propôs um novo plano de paz. O último foi aceito em abril, no entanto desrespeitado pelo ditador.
De acordo com as inúmeras tentativas de negociações pela paz, a duração em que o conflito se dá e a proporção do massacre, o futuro da Síria se torna cada vez mais uma preocupação para analistas do mundo inteiro. A derrubada do regime seria a principal saída para a população, entretanto o militarismo do país é denso e apóia o ditador.
E por quê não confiar a paz as organizações intergovernamentais? Quem sabe elas possam mobilizar o ocidente inteiro, porém o país que já se encontra em estado de isolamento como a Síria não ficaria contente com tal final.
E o direito internacional? Ao se fortificar em volta de um massacre como esse poderia criar um tribunal ad hoc para julgamento, assim como aconteceu em Ruanda ou até mesmo considerar o Tribunal Penal Internacional de Haia para caso o país o reconheça.
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